terça-feira, 25 de junho de 2013

Bazar de Inverno 2013 - Vamos celebrar o amor!


Dia 29 de Junho de 2013, das 10 às 16 horas

Local: Igreja Medotista de Pinheiros

Rua: Deputado Lacerda Franco, nº 318
Pinheiros
São Paulo, SP, 05418-001


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terça-feira, 18 de junho de 2013

Água

Sou cristalina e fresca
Salgada e doce
Todos dependem de mim
Sou vida
Existo nas nuvens em formas de gotas.
E quando caio me  chama de chuva
Existo nos rios, nos mares nos lagos, nas geleiras
E até nos lençóis subterrâneos
Corro nos leitos e pulo de altas  quedas.
Muitas vezes me chamam de cachoeira.
Banho-te todos os dias,
E mato sua sede
Alegro as plantas quando ás rego
E balanço os barcos nos mares.
Você acha que sou abundante.
Por isso me desperdiça
Você me polui me maltrata,
Estou morrendo e você nem percebe, esquece
Estou ficando  escassa.
Ontem fui muito abundante
Amanhã serei motivos de guerras.
Por i isso
NÃO ME MATE
NÃO ME MALTRATE
E NEM ME JOGUE FÓRA
ME SALVE, SOU ESSENCIAL A SUA VIDA!

Por Kátia Silva, compilado por Prudência S. Nunes (85 anos)

terça-feira, 11 de junho de 2013

O príncipe sapo

Nesta época onde tudo é passageiro e descartável, encontrar o príncipe encantado e manter um relacionamento duradouro (até que a morte nos separe) parece impossível.  Este sonho pertence ao passado, aos contos de fadas, as histórias de amor açucaradas, do tempo em que nós, avós de hoje, éramos meninas.

Fonte: Ali Shabre
Muitas mulheres desse período encontraram seus príncipes e algumas ainda continuam com eles. É claro que, na vida, o que existe de fato são problemas, dificuldades, desencontros e alguns momentos de felicidade, transformando contos de fadas em coisa concreta, onde o amor tem que suportar e vencer os obstáculos.  Talvez seja isso que faz com que aquilo que vivemos valha a pena ser contado.

É o que nos revela a história de vida da escritora e poetisa Amélia Sparano.  Ela nasceu e Turim na Itália em 1912 e morreu no Brasil em 2 de outubro de 2008.  Sua vida foi um exemplo de coragem onde amor e vocação andaram sempre juntos.  Tinha 26 anos quando conheceu o marido com o qual viveu 63 anos, que na época tinha 16 anos.  Amélia superou a rigidez de sua educação e assumiu um amor que no ano de 1939 seria quase impossível. Foi ameaçada pelo pai do rapaz por corrupção de menor.  Em seu poema “Primeiro Beijo” ela exprime bem a intensidade desse amor que começou com uma aposta e selou para sempre seu destino:

Primeiro Beijo

Tremíamos
Atraídos
Irresistivelmente
Nossos lábios salgados
Lentamente
Se aproximando
A realizar desejos represados.

Em 6 de julho de 2002 o seu marido faleceu, após 63 anos de casamento e Amélia continuou a mulher apaixonada de sempre. Em um dos trechos da sua poesia “Aos meus 89 anos”, ela escreve:

[...]
...enquanto perdura
o milagre da vida,
sonho talvez, aventura e ventura,
cultivo amor, afetos, amizades
esperança e vaidade...
Bem longe no nirvana.
E quando o sol me beija na manhã
Festejo a madrugada alegremente
Como se fosse meu primeiro dia:
[Ainda estou no mundo
aproveitando a hora fugidia.

Que neste dia 12 de junho - com ou sem o príncipe - busquemos como se fosse nosso primeiro dia, a paixão pela vida e seus mistérios; felizes para sempre!

Zezé Bueno – 68 anos

terça-feira, 21 de maio de 2013

Homenagem cantada ao Dia das Mães


No dia oito de maio o Coral Samuel Rangel, sob a regência Anabela Leão, se apresentou na Associação Cristã de Moços (ACM) em Pinheiros durante o evento em homenagem ao Dia das Mães.
Entre as mensagens e homenagens feitas pelo Pastor Ronald da Silva Lima (Igreja Metodista em Pinheiros) e Maria da Ressurreição (Malu), o coral executou canções como “Deus enviou”, “Mama” de Claudio Villa e Luciano Tajoli, “Canário” versão de Fred Jorge e “Estão voltando as flores” por Paulo Soledad.
A seguir fotos da apresentação:

terça-feira, 14 de maio de 2013

Uma ode as sogras


Estas duas palavras, mãe e sogra, embora similares, carregam múltiplas conotações. Com a palavra sogra se faz piadas, gozações, comentários jocosos. Este costume é tão natural que até as sogras acham graça quando aparecem como “a velha chata, linguaruda que mete o nariz onde não é chamada.”.

De onde terá vindo a má fama das sogras? Como surgiu a ideia de concebê-las como pessoas de difícil relacionamento?
Fonte: Good Enough Mother

ORIGEM DA PALAVRA

A palavra vem do latim vulgar "socra" para designar a mãe do marido ou da esposa. Só muito tempo depois se utilizou o latim clássico "socrus" para designar o sogro. Na língua russa sogra é "STORVO". Acrescentando-se um "E" à palavra, na língua portuguesa, ela passa a significar "obstáculo, embaraço".

HISTÓRIA DE SOGRAS

No século VI A.C. encontramos uma fábula de Esopo chamada "A nora e a Sogra" e a sogra já aparece como difícil de engolir. Ela manda para a nora uma boneca de açúcar semelhante a ela, sogra. A nora ao provar diz que até mesmo de açúcar a sogra é amarga

A mitologia grega nos apresenta a lenda de Afrodite. Seu filho Eros se apaixona pela mortal Psiquê. Afrodite como a sogra enciumada impõe várias tarefas a Psiquê. Em uma delas a manda para o inferno (Hades).

Nos relatos bíblicos, a história de Rute e Noemi apresenta uma relacionamento de amor e sacrifício entre nora e sogra. Rute abdica de tudo para seguir a sogra Noemi. Juntas reiniciariam uma nova vida.

A SOGRA HOJE

Atualmente, alguns trabalhos de psicologia procuram entender o relacionamento sogra versus nora trazendo a tona valores crenças e hábitos familiares.

É significativo notar que aos sogros sobram sempre comentários elogiosos: é um segundo pai, um amigo. Porque será?

Na literatura popular encontramos referencias interessantes sobre a palavra sogra: origens de termos como olho de sogra  (o doce); língua de sogra (o brinquedo); casa da sogra... é o que vai se tornar a casa de algumas no dia das mães.

Por quê?

A SOGRA é a mãe do marido ou da esposa é ou vai ser avó e... é ou já foi NORA.

Zezé Bueno (68 anos)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Dias das Mães


Existem vários tipos de mães. Temos aquelas que nos carregam por vários meses em seus ventres, nos amamentam, cuidam de nós mesmo nos dando bronca, ao mesmo passo que nos afagam, nos fazem sorrir e sentir protegidos. Há também aquelas mães que surgem em nossas vidas quando não temos mais ninguém, nos adotando em seu seio, nos aproximando de seus corações e nos abraçando com uma nova família.

Fonte: The Id Project
Com o passar dos anos as nossas queridas mães acompanham a nossa jornada - mesmo que de longe - torcendo para que tudo dê certo no nosso caminho para independência. E sempre que tropeçarmos, sabemos que mesmo depois dos trinta encontraremos um colo quentinho para curar as nossas mágoas e nos erguer para reencarar a vida. Mas eu encontrei um tipo de mãe que jamais ousei imaginar, mas que sempre estavam ali do meu lado: a mãe dos outros.

Não estou me referindo às mães de amigos do coração, mas sim todas aquelas outras que cruzam conosco.  Sou mais novo que os caçulas delas. Não temos laços de sangue. Sequer conheço suas famílias, mas a cada aula, a cada passo dentro do projeto, eu aprendo um pouco mais: aprendo a ser o melhor filho metafórico que eu poderia proporcionar a elas.

Algumas me dão broncas. Às vezes sou eu que dou bronca nelas. Rimos e nos emocionamos juntos. Ao final de cada dia apago as luzes da nossa sala com um sorriso estampado no rosto.

Talvez elas não saibam, mas sou um filho delas. Um filho de muitas mães, cada qual com a sua origem, credo, passado, dúvidas e certezas. Sou aquele caçula espevitado com muitos irmãos. Sou o professor que ensina e que sempre aprende. Sou apenas um filho que adora a sua mãe, mesmo que ela não seja apenas minha.

Que a vida de vocês seja cheia de felicidade, amor e carinho, mães minhas - mães de todos.

Prof. Fábio Sousa (30 anos)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Entrevista: Dra. Cidinha

A Dra. Maria Aparecida Garcia, carinhosamente conhecida por “Dra. Cidinha”, é fisioterapeuta graduada em pela Universidade Anhembi Morumbi, com pós-graduações em Dermato Funcional e Gerontologia pela Universidade Cidade de São Paulo. Suas principais áreas de atuação são: Reabilitação em Geral, RPG e Pilates Pós Cirúrgico.

P: Dra. Cidinha fale um pouco sobre a Fisioterapia?
É a ciência da saúde que estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios do movimento humano decorrentes de alterações de órgãos e/ou sistemas. Seu objetivo é preservar, manter, desenvolver ou restaurar (reabilitação) a integridade de órgãos, sistema ou função. Como processo terapêutico utiliza conhecimentos e recursos próprios, com base nas condições psico-sociais, tendo por objetivo promover, aperfeiçoar ou adaptar o indivíduo a melhoria de qualidade de vida.
É uma atividade regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei6.316/75 e demais resoluções e portarias do Ministério da Saúde. Pode ser administrada em consultórios, clínicas, centros de reabilitação, asilos, clubes, residências, etc. .
A direita: Dra. Cidinha (acervo pessoal da autora)
P: Qual a área profissional que você exerce no projeto?
Eu atuo em duas áreas específicas: Fisioterapia Gerontológica e Reumatológica.
A Fisioterapia Gerontológica estuda, previne e trata as disfunções decorrentes do processo de envelhecimento, mediante a administração de condutas fisioterapêuticas, prevenindo problemas funcionais e promovendo a recuperação funcional global de pessoas idosas.
Já a Fisioterapia Reumatológica estuda como melhorar os movimentos de pacientes com problemas nas articulações, deformações, artrite e reumatismos. Existem 120 formas de doenças reumáticas (reumatismos). As doenças reumáticas podem ser agrupadas em doenças degenerativas e inflamatórias. É importante que o paciente saiba o nome de sua doença (p.e.: tendinite, artrite reumatoide, lúpus, osteoartrose, etc.) para um melhor diagnóstico e tratamento.

P: Qual a reabilitação esperada?
O objetivo é restaurar os movimentos e funções comprometidas depois de uma doença ou acidente. Nesse momento é a fisioterapia que irá atuar com esse paciente para que o mesmo possa estar se reinserindo na sociedade, ou o mais perto disto (mais funcional/autônomo possível).

P: Como foi que você ingressou no Projeto Samuel Rangel?
Comecei há quatro anos como voluntária. Já fiz trabalho voluntariado em diversas instituições, sempre direcionado aos idosos - público com o qual me identifico e gosto muito de trabalhar.
Trabalho uma vez por semana (às sextas-feiras das 08h às 12h). No começo foi difícil, pois não tínhamos espaço físico privado; cada dia eu ficava em um lugar, enfim era muito desconfortável não ter privacidade com as pacientes, mas mesmo assim era sempre uma festa: elas traziam bolachas, doces e salgados para o nosso cafezinho que elas mesmas preparavam com muito carinho.
Não tínhamos todo o material necessário - como pomadas, lençóis descartáveis, esparadrapo, fita crepe – enfim, eu mesma trazia os meus próprios insumos. Hoje temos uma sala só nossa com todo material necessário para realizar um bom trabalho fisioterapêutico.

P: Para finalizar, conte-nos alguma história que te marcou nesses anos de trabalho.
Já atendi diversos casos interessantes, a maioria com sucesso. Porém houve um que marcou muito; toda vez que comento sobre ele fico emocionada.
Era uma senhora boliviana – uma pessoa muito querida. Ela possuía um problema reumático no braço e antebraço. Trabalhamos durante alguns meses no seu tratamento, testando diversas terapias. Um dia ela chegou à sala, ajoelhou-se, pegou minhas mãos e as beijou. Fiquei tão comovida que choramos juntas, pois finalmente ela estava curada.
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Após essa entrevista, fiquei com o seguinte pensamento em minha mente:

“Aprenda a trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência. Jamais recue perante o cansaço e as dificuldades. Trabalhe com reconhecimento e alegria. Considere uma honra desenvolver, através do trabalho, os dons que Deus lhe deu.”

Por Diva S. Guedes

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Relacionamento a dois

Fonte: Yanidel (link)


Um relacionamento vivido a dois vem com suas doses de erros e acertos que desgastam a relação com quem você decidiu passar a vida, pois os problemas têm de ser compartilhados e enfrentados.
Um relacionamento é querer crescer a cada dia com a pessoa, é querer vê-la bem, é companheirismo e amizade.

Vivemos numa sociedade de extremos; valorizamos coisas insignificantes e desprezamos aquilo que deveria ser relevantes. Viver a dois é acreditar que mesmo no pior momento coisas boas podem vir. É acreditar que todo aquele furacão emocional que fizemos - mesmo com tanta coisa destruída - ainda há o que se reconstruir aos poucos, nesse mundo sem paciência em que vivemos.

É saber perdoar, mas principalmente aprender a esperar que o outro nos perdoe. E convenhamos esperar não é fácil: dói. Nesse momento só podemos dar o nosso melhor, afinal de contas não há o que se fazer; estamos atados e apenas com muito amor e com o tempo é que certas feridas cicatrizam; certos erros são superados.

Relacionamento a dois é algo que não é fácil de explicar; não é fácil de definir. É algo que o tempo destrói ou fortalece.

Para que um casamento seja duradouro, temos que pensar e avaliar muito nossas decisões. Se às vezes 
perdemos a paciência, aos poucos vamos analisando nossos erros e conseguimos voltar ao normal. É assim que muitos casais conseguem ficar 30, 40, 50 anos juntos. Isto é uma benção - felizes daqueles que conseguem...

Ninguém gosta de ficar sozinho; todos querem ter alguém para conversar, acariciar, passear, abraçar... às vezes as pessoas se relacionam uma ou mais vezes, até encontrarem aquele que lhe faça feliz...
Por isso relacionamento a dois não é só amor – vai além; é isso e muito mais!

Por Hilda Maria Colpy Favaron, que completará Bodas de Ouro no próximo dia 20 de abril.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Uma pequena nota sobre câncer


As células cancerosas são originárias das células normais, que crescem se dividem e morrem de forma ordenada.  Quando esse sistema celular começa a se desenvolver desordenadamente, pode se tornar canceroso.

Em vez de morrer as células cancerosas continuam a crescer e formar novas células anormais, invadindo outros tecidos, duplicando o seu DNA defeituoso. Isto pode acontecer de diversas maneiras, através da herança genética dos pais ou mesmo espontaneamente durante o tempo de vida de uma pessoa.

No mundo há milhões de pessoas vivendo ou que tiveram câncer. Segundo estimativa, cerca de metade dos homens e um terço de todas as mulheres irão desenvolver algum tipo de câncer durante suas vidas. Os homens são as maiores vítimas fatais dessa doença, principalmente por falta de acompanhamento médico constante, realizando exames preventivos.

Um estilo de vida saudável, com atividade física regular, alimentação equilibrada, manutenção do peso, ficar longe do tabaco, exposição excessiva ao sol e outras substâncias cancerígenas conhecidas, podem ajudar a reduzir o risco de contrair a doença.

Como foi mencionado, o câncer também pode ter origem hereditária, mas mesmo não tendo nenhum caso em sua família, você mesmo pode vir a contraí-lo. Por isso, ao perceber alguma coisa diferente em seu corpo, procure imediatamente um médico para que possa ser avaliado e se confirmado, começar o tratamento.



Por Hilda Maria Colpy Favaron

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Duas notas sobre saudades


Os dois textos a seguir foram feitos em épocas diferentes, mas tratam do mesmo assunto: a saudade.

A intenção das autoras era reverenciar a memória de duas companheiras e amigas de vida que se foram inesperadamente: Ana Claudia e Tieko.

Os relatos são uma homenagem de todas as amigas do Projeto. O tempo pode curar as feridas que surgiram em nossos corações com essas perdas, mas a saudade é eterna.

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Remorar, rever, refazer. Verbos que convidam a percorrer novos caminhos. Rever o passado, refazer trajetórias e metas, abrindo espaço para novas experiências. Ao relembrar passagens significativas de nossas vidas é comum reencontrar antigos sonhos. Foi assim que decidi participar do Projeto Samuel Rangel.

Além de atender ao meu desejo de cantar, iria reencontrar antigas companheiras. Cantando músicas de diversas épocas, minha memória vagou por lugares, aromas, sabores, trazendo a lembrança de amigas inesquecíveis, uma das quais não poderei mais rever.

Apossou-se de mim, então, um sentimento estranho. Não era a melancolia produzida pela saudade que traz junto o desejo de estar com as pessoas que já se foram. Era algo maior. Como eu adoro palavras, fui buscar de outros encontros a reminiscência: o resgate da essência daquilo que se conserva na memória. A essência que uniu sopranos, barítonos, contraltos naquela hora de cantoria, sob a regência de Anabela, transformando vozes em agradecimentos pela vida e a lembrança dos que se foram em uma recordação de amor!.

Por Zezé Bueno

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SAUDADES

Por onde você for o tempo não espera.
O que ficou, ficou.
O que se foi, passou.
Na Natureza tudo passa.
Primavera, verão. Outono e inverno
As coisas mudam.
(Tudo tem o seu tempo determinado, e
Há tempo para todo propósito debaixo do céu
Há tempo de nascer e tempo de morrer
Tempo de plantar e tempo de arrancar oque se plantou;
Tempo de chorar, e tempo de rir;
Tempo de prantear e tempo de saltar de alegria- provérbios de
Salomão- Eclesiastes cap. 3 )

NOSSO PROJETO, É UM LINDO JARDIM.
Mas para florescer, precisam de raízes, saudáveis.
Os nossos sentimentos somente podem expressar sua beleza.
Quando estão cuidadosamente enraizados em nós.
Tivemos dias ensolarados, rimos e pulamos de alegria...
Mas um dia o céu escureceu, nuvens escuras cobriram o céu
Veio um grande temporal, passamos por momentos turbulentos, e
Duas de nossas pequeninas violetas, nos deixaram.
ANA CLÁUDIA E TIEKO, como sentimos as suas falta!
As flores do nosso jardim, murcharam, ficamos feinhas,
Sentido falta de vocês, guardando na lembrança os dias
Maravilhosos que passamos juntas, mas como
Depois da tempestade, vem a bonança
Vamos trazer à memória, o que nos pode dar esperança
(Jeremias,cap 3,v  21)

Por Prudência Sousa

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Autismo


O autismo é uma deficiência e não uma doença mental. Existem várias definições de autismo: um problema neurológico ou cerebral que caracteriza por um decréscimo da comunicação e dos interesses sociais; uma desordem psiquiátrica em que o individuo se recolhe dentro de si mesmo, não respondendo a fatores externos e exibe indiferença relativa a outro individuo.

Os níveis funcionais das pessoas autistas mostram muitas variações (como Autismo Clássico, Síndrome de Asperger, etc.). É, contudo, quase sempre possível melhorar o seu nível de vida, mesmo na idade adulta, através da aplicação de programas educacionais bem selecionados e estruturados.

Fonte: Psicóloga Raquel Freire (link)


Ainda não temos a cura. Há muitos cientistas trabalhando para melhorar a vida das pessoas com autismo, como o brasileiro AlyssonMuotri. Recentemente também foi criada uma nova lei dedicada exclusivamente as pessoas com essa deficiência.

Dia 27 de dezembro de 2012 é um marco histórico na luta pelos Direitos do Autista no Brasil. A Presidente Dilma sancionou a Lei 12.764 que cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos de Pessoas com Transtorno do Espectro do Autista. Esta lei está sendo chamada de Lei Berenice Plana em memória a uma mãe que muito lutou e articulou pela criação de tal legislação.

Ser autista não significa “ser limitado”, ou seja, impossibilitado de poder realizar atividades tão comuns a todos nós.  É apenas ser diferente.

Adaptação de Prudência

sexta-feira, 29 de março de 2013

Ovo, símbolo da Páscoa


O ovo aparentemente parece uma coisa morta, sem vida, sem beleza, mas esconde dentro de si uma vida nova. Sua casca é fininha; é preciso tomar cuidado para não quebrá-lo. Apesar disso, o filhote que está ali dentro precisa fazer um esforço para romper a casca. O que nos lembra que o ovo, apesar de sua fragilidade tem um potencial de vida e força bastante grande. Não é à toa que a sabedoria popular e a medicina recomendam a ingestão de ovos quando se precisa de vitaminas e nutrientes. O ovo é símbolo da nova vida, vinda com força e energia.

Por isso que o ovo é um símbolo da páscoa. A lembrança de primeira páscoa vivida pelos hebreus saídos do Egito, nos remete ao ovo como símbolo de resistência. O ovo é um alimento que passando pelo fogo endurece, enquanto a maioria amolece. O povo caminhando com Deus, mesmo em meio às dificuldades, pode alcançar força, maturidade e vitória.

Por esses significados e pela analogia do ovo com o túmulo, assim como o filhote rompe a casca, Jesus rompeu as forças da morte e saiu do túmulo; o ovo é símbolo da ressurreição!

Nesta páscoa desejamos que você receba muitos ovos! Ovos na forma de palavras, gestos e atitudes portadores de força e vida! Especialmente desejamos que Cristo Jesus possa com sua vida e poder transformar as circunstâncias abatidas de sua vida em situações de alegria, esperança e fé. Somente quem venceu o poder da morte pode realizar coisas difíceis e até impossíveis em nossa vida.

Muitos “ovos de páscoa” para você! Feliz Páscoa!

Por Pra. Cristiane Capeleti Pereira

segunda-feira, 11 de março de 2013

Conflito entre gerações: o idoso na era digital



É perfeitamente compreensível e natural que os jovens e os adultos vejam as coisas de modo diferente. Cada parte mantém-se isolada em seu canto: os jovens isolados em seu micro mundo e os adultos preocupados com os seus deveres e afazeres – existia uma espécie de “trégua” que, com a evolução tecnológica, se tornou mais delicada.

Com o advento dos computadores, tablets e smartphones, o jovem se mantém conectado ao seu mundo o tempo todo. Por mais que ele, p.e., esteja de corpo presente em um almoço de domingo com a família, a sua mente e atenção estão focadas no espaço virtual das redes sociais e comunicadores instantâneos. E os adultos não conseguem entender o que ele vê de tão interessante naquela telinha brilhante.

Estes últimos são sem dúvida mais aptos para prever certos desfechos e evitar alguns tropeços aprendidos através das próprias experiências que a vida lhe proporcionou. Eles estranham como os jovens conseguem criar vínculos de amizade com pessoas que eles nunca viram na vida ou mesmo namorar à distância. Como confiar na palavra de alguém que não existe ali na sua frente?

Já o jovem não se conforma com as previsões e conselhos, se achando capaz de mudar o rumo das coisas. O comportamento dos mais velhos incomoda. Só mais tarde, com o passar dos anos, compreenderão que os mais velhos tinham razão em muitas coisas. Provavelmente quando estiverem maduros e vivendo o próprio conflito com a geração mais nova.

“[...] Por isso, por mais razão que você tenha, nunca tente provar que se acha o máximo, que o outro não é nada daquilo. Porque não há negócio pior do que oferecer sabedoria a quem só pode pagar com ignorância. ”(Max Gehringer, para CBN).

A tecnologia tomou um espaço muito grande na vida de todos, mas quando passamos a fruí-la sem preconceitos, percebemos que a experiência digital trouxe muitos benefícios para a terceira idade, reaproximando -mesmo que não seja da maneira que eles imaginavam- as diferentes gerações. Agora é o idoso é quem passa a pedir conselhos aos mais jovens sobre lançamentos tecnológicos e todo o vocabulário necessário para se manter atualizado. A possibilidade de trocar e-mails com parentes e amigos distantes, o ato de navegar na internet, viajar por todos os cantos do mundo e conhecer várias culturas diferentes acabam contribuindo ainda mais com as mudanças de paradigmas, quebrando barreiras e flexibilizando aquilo que antes era uma sólida certeza.

Esse “conflito entre gerações” é algo tão antigo como a história da humanidade. Jovens sempre quererão mais liberdade da “opressão” dos adultos e estes irão se desdobrar para fazer os primeiros entenderem que um “não” vai muito além de uma punição – que é uma forma de demonstrar como ele se preocupa com o bem estar do “oprimido”. Mas no final do dia, o filho irá publicar um post enaltecendo perante a todos os pais e avós maravilhosos que ele tem e estes clicarão em “curtir”, comentando com uma pequena carinha feliz no final. :-)


Por Diva S. Guedes

quinta-feira, 7 de março de 2013

8 de março - Dia Internacional da Mulher



Mulheres motociclistas
Foto: Acervo pessoal da autora


NÃO SEI, QUE INTENSA MAGIA, TEU CORPO IRRADIA
QUE ME DEIXA LOUCO ASSIM , MULHER...
...PALAVRA MÁGICA […] MULHER!

Fechando os olhos e buscando nas minhas memórias mais queridas, lembro das minhas avós, sentadas em suas cadeira de balanço, conversando com os seus netos enquanto faziam seus tricôs e crochês. Mais tarde podia se sentir um aroma gostoso no ar – aquele cheirinho maravilhoso de bolinhos de chuva, com o inigualável perfume de café recém coado em filtro de pano.

Abro os meus olhos e vejo que episódios como esse se foram há muito tempo. As avós de hoje, como eu, são diferentes: não nos dedicamos mais a apenas cuidar das nossas casas, do marido e filhos. Atualmente os nossos dias também são divididos entre viagens com as amigas, encontros com a turma, praticar exercícios na academia, navegar na internet e até se dedicar a momentos apenas para nós.

Mesmo com essas mudanças não podemos esquecer do nosso passado: já houve um tempo em que a nossa palavra não tinha valor, que não podíamos votar, concorrer pelas mesmas vagas de trabalho que os homens. Ser mulher já foi sinônimo de posse, de prenda e garantia de um celibato psicológico a um único esposo, mesmo que este lhe tratasse muito mal. De algum tempo para cá já queimamos sutiãs; entramos para as formas armadas para lutar na linha de frente. Comandamos navios e aviões e até presidente do Brasil nos tornamos!

Hoje somos mais independentes, guiando as nossas próprias vidas, compartilhando a responsabilidade de manter uma família junto com os nossos esposos, podendo ir para onde desejarmos sem sermos recriminadas; somos donas de nós mesmos, de corpo e alma.

Claro que nem tudo está perfeito. Ainda há muito pelo que lutar, mas hoje temos o nosso lugar de direito nesse mundo – um lugar onde eu com a minha idade me sinto uma mulher feliz e moderna, com lindas filhas, netos e uma família feliz e com muitos amigos. Posso subir em uma moto, fechar os olhos e apenas sentir o vento batendo em meu rosto... curtindo cada instante daquilo que me torna única: mulher.

Por Hilda Maria Colpy Favaron

quarta-feira, 6 de março de 2013

Poema da semana: MULHER




 Que traz beleza aos dias difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força

Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
MULHER
QUE luta pelos seus ideais
Que dá a vida pela sua família
MULHER
Que ama incondicionalmente
Que se arruma,se perfuma
Que vence o cansaço
MULHER
Que chora e que ri
Mulher que sonha
Tantas mulheres
Beleza única
Vivas, cheias de mistérios
E encontros.
MULHERES
Que deveriam ser lembradas, amadas, admiradas
Todos os dias.
Para você MULHER
Tão especial
FELIZ DIA INERNACIONAL DA MULHER.
 -        autor desconhecido

Compartilhado por Prudência Souza