Foto: Acervo pessoal da autora |
NÃO SEI, QUE INTENSA MAGIA, TEU CORPO IRRADIA
QUE ME DEIXA LOUCO ASSIM , MULHER...
...PALAVRA MÁGICA […] MULHER!
Fechando os olhos e buscando nas minhas memórias mais
queridas, lembro das minhas avós, sentadas em suas cadeira de balanço,
conversando com os seus netos enquanto faziam seus tricôs e crochês. Mais tarde
podia se sentir um aroma gostoso no ar – aquele cheirinho maravilhoso de
bolinhos de chuva, com o inigualável perfume de café recém coado em filtro de
pano.
Abro os meus olhos e vejo que episódios como esse se
foram há muito tempo. As avós de hoje, como eu, são diferentes: não nos
dedicamos mais a apenas cuidar das nossas casas, do marido e filhos. Atualmente
os nossos dias também são divididos entre viagens com as amigas, encontros com
a turma, praticar exercícios na academia, navegar na internet e até se dedicar
a momentos apenas para nós.
Mesmo com essas mudanças não podemos esquecer do nosso
passado: já houve um tempo em que a nossa palavra não tinha valor, que não
podíamos votar, concorrer pelas mesmas vagas de trabalho que os homens. Ser
mulher já foi sinônimo de posse, de prenda e garantia de um celibato
psicológico a um único esposo, mesmo que este lhe tratasse muito mal. De algum
tempo para cá já queimamos sutiãs; entramos para as formas armadas para lutar
na linha de frente. Comandamos navios e aviões e até presidente do Brasil nos
tornamos!
Hoje somos mais independentes, guiando as nossas próprias
vidas, compartilhando a responsabilidade de manter uma família junto com os
nossos esposos, podendo ir para onde desejarmos sem sermos recriminadas; somos
donas de nós mesmos, de corpo e alma.
Claro que nem tudo está perfeito. Ainda há muito pelo que
lutar, mas hoje temos o nosso lugar de direito nesse mundo – um lugar onde eu
com a minha idade me sinto uma mulher feliz e moderna, com lindas filhas, netos
e uma família feliz e com muitos amigos. Posso subir em uma moto, fechar os
olhos e apenas sentir o vento batendo em meu rosto... curtindo cada instante
daquilo que me torna única: mulher.
Por Hilda Maria Colpy Favaron
Por Hilda Maria Colpy Favaron
PARABENS, Hilda e Prudencia.
ResponderExcluirfeliz dia internacional da mulher.