Existem vários tipos de mães. Temos aquelas que nos carregam
por vários meses em seus ventres, nos amamentam, cuidam de nós mesmo nos dando
bronca, ao mesmo passo que nos afagam, nos fazem sorrir e sentir protegidos. Há
também aquelas mães que surgem em nossas vidas quando não temos mais ninguém,
nos adotando em seu seio, nos aproximando de seus corações e nos abraçando com
uma nova família.
Fonte: The Id Project |
Com o passar dos anos as nossas queridas mães acompanham a
nossa jornada - mesmo que de longe - torcendo para que tudo dê certo no nosso
caminho para independência. E sempre que tropeçarmos, sabemos que mesmo depois
dos trinta encontraremos um colo quentinho para curar as nossas mágoas e nos
erguer para reencarar a vida. Mas eu encontrei um tipo de mãe que jamais ousei
imaginar, mas que sempre estavam ali do meu lado: a mãe dos outros.
Não estou me referindo às mães de amigos do coração, mas sim
todas aquelas outras que cruzam conosco.
Sou mais novo que os caçulas delas. Não temos laços de sangue. Sequer conheço
suas famílias, mas a cada aula, a cada passo dentro do projeto, eu aprendo um
pouco mais: aprendo a ser o melhor filho metafórico que eu poderia proporcionar
a elas.
Algumas me dão broncas. Às vezes sou eu que dou bronca
nelas. Rimos e nos emocionamos juntos. Ao final de cada dia apago as luzes da
nossa sala com um sorriso estampado no rosto.
Talvez elas não saibam, mas sou um filho delas. Um filho de
muitas mães, cada qual com a sua origem, credo, passado, dúvidas e certezas.
Sou aquele caçula espevitado com muitos irmãos. Sou o professor que ensina e
que sempre aprende. Sou apenas um filho que adora a sua mãe, mesmo que ela não
seja apenas minha.
Que a vida de vocês seja cheia de felicidade, amor e carinho,
mães minhas - mães de todos.
Prof. Fábio Sousa (30 anos)
muito lindo professor, eu como mãe fiquei emocionada
ResponderExcluirabraços Hilda