É
perfeitamente compreensível e natural que os jovens e os adultos vejam as
coisas de modo diferente. Cada parte mantém-se isolada em seu canto: os jovens
isolados em seu micro mundo e os adultos preocupados com os seus deveres e afazeres
– existia uma espécie de “trégua” que, com a evolução tecnológica, se tornou
mais delicada.
Com
o advento dos computadores, tablets e smartphones, o jovem se
mantém conectado ao seu mundo o tempo todo. Por mais que ele, p.e., esteja de
corpo presente em um almoço de domingo com a família, a sua mente e atenção
estão focadas no espaço virtual das redes sociais e comunicadores instantâneos.
E os adultos não conseguem entender o que ele vê de tão interessante naquela
telinha brilhante.
Estes
últimos são sem dúvida mais aptos para prever certos desfechos e evitar alguns
tropeços aprendidos através das próprias experiências que a vida lhe
proporcionou. Eles estranham como os jovens conseguem criar vínculos de amizade
com pessoas que eles nunca viram na vida ou mesmo namorar à distância. Como
confiar na palavra de alguém que não existe ali na sua frente?
Já
o jovem não se conforma com as previsões e conselhos, se achando capaz de mudar
o rumo das coisas. O comportamento dos mais velhos incomoda. Só mais tarde, com
o passar dos anos, compreenderão que os mais velhos tinham razão em muitas
coisas. Provavelmente quando estiverem maduros e vivendo o próprio conflito com
a geração mais nova.
“[...] Por isso, por mais razão que você tenha, nunca tente provar que se acha o máximo, que o outro não é nada daquilo. Porque não há negócio pior do que oferecer sabedoria a quem só pode pagar com ignorância. ”(Max Gehringer, para CBN).
A tecnologia tomou um espaço muito grande na vida de todos, mas quando passamos a fruí-la sem preconceitos, percebemos que a experiência digital trouxe muitos benefícios para a terceira idade, reaproximando -mesmo que não seja da maneira que eles imaginavam- as diferentes gerações. Agora é o idoso é quem passa a pedir conselhos aos mais jovens sobre lançamentos tecnológicos e todo o vocabulário necessário para se manter atualizado. A possibilidade de trocar e-mails com parentes e amigos distantes, o ato de navegar na internet, viajar por todos os cantos do mundo e conhecer várias culturas diferentes acabam contribuindo ainda mais com as mudanças de paradigmas, quebrando barreiras e flexibilizando aquilo que antes era uma sólida certeza.
Esse “conflito entre gerações” é algo tão antigo como a história da humanidade. Jovens sempre quererão mais liberdade da “opressão” dos adultos e estes irão se desdobrar para fazer os primeiros entenderem que um “não” vai muito além de uma punição – que é uma forma de demonstrar como ele se preocupa com o bem estar do “oprimido”. Mas no final do dia, o filho irá publicar um post enaltecendo perante a todos os pais e avós maravilhosos que ele tem e estes clicarão em “curtir”, comentando com uma pequena carinha feliz no final. :-)
Por Diva S. Guedes
“[...] Por isso, por mais razão que você tenha, nunca tente provar que se acha o máximo, que o outro não é nada daquilo. Porque não há negócio pior do que oferecer sabedoria a quem só pode pagar com ignorância. ”(Max Gehringer, para CBN).
A tecnologia tomou um espaço muito grande na vida de todos, mas quando passamos a fruí-la sem preconceitos, percebemos que a experiência digital trouxe muitos benefícios para a terceira idade, reaproximando -mesmo que não seja da maneira que eles imaginavam- as diferentes gerações. Agora é o idoso é quem passa a pedir conselhos aos mais jovens sobre lançamentos tecnológicos e todo o vocabulário necessário para se manter atualizado. A possibilidade de trocar e-mails com parentes e amigos distantes, o ato de navegar na internet, viajar por todos os cantos do mundo e conhecer várias culturas diferentes acabam contribuindo ainda mais com as mudanças de paradigmas, quebrando barreiras e flexibilizando aquilo que antes era uma sólida certeza.
Esse “conflito entre gerações” é algo tão antigo como a história da humanidade. Jovens sempre quererão mais liberdade da “opressão” dos adultos e estes irão se desdobrar para fazer os primeiros entenderem que um “não” vai muito além de uma punição – que é uma forma de demonstrar como ele se preocupa com o bem estar do “oprimido”. Mas no final do dia, o filho irá publicar um post enaltecendo perante a todos os pais e avós maravilhosos que ele tem e estes clicarão em “curtir”, comentando com uma pequena carinha feliz no final. :-)
Por Diva S. Guedes
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