terça-feira, 21 de maio de 2013

Homenagem cantada ao Dia das Mães


No dia oito de maio o Coral Samuel Rangel, sob a regência Anabela Leão, se apresentou na Associação Cristã de Moços (ACM) em Pinheiros durante o evento em homenagem ao Dia das Mães.
Entre as mensagens e homenagens feitas pelo Pastor Ronald da Silva Lima (Igreja Metodista em Pinheiros) e Maria da Ressurreição (Malu), o coral executou canções como “Deus enviou”, “Mama” de Claudio Villa e Luciano Tajoli, “Canário” versão de Fred Jorge e “Estão voltando as flores” por Paulo Soledad.
A seguir fotos da apresentação:

terça-feira, 14 de maio de 2013

Uma ode as sogras


Estas duas palavras, mãe e sogra, embora similares, carregam múltiplas conotações. Com a palavra sogra se faz piadas, gozações, comentários jocosos. Este costume é tão natural que até as sogras acham graça quando aparecem como “a velha chata, linguaruda que mete o nariz onde não é chamada.”.

De onde terá vindo a má fama das sogras? Como surgiu a ideia de concebê-las como pessoas de difícil relacionamento?
Fonte: Good Enough Mother

ORIGEM DA PALAVRA

A palavra vem do latim vulgar "socra" para designar a mãe do marido ou da esposa. Só muito tempo depois se utilizou o latim clássico "socrus" para designar o sogro. Na língua russa sogra é "STORVO". Acrescentando-se um "E" à palavra, na língua portuguesa, ela passa a significar "obstáculo, embaraço".

HISTÓRIA DE SOGRAS

No século VI A.C. encontramos uma fábula de Esopo chamada "A nora e a Sogra" e a sogra já aparece como difícil de engolir. Ela manda para a nora uma boneca de açúcar semelhante a ela, sogra. A nora ao provar diz que até mesmo de açúcar a sogra é amarga

A mitologia grega nos apresenta a lenda de Afrodite. Seu filho Eros se apaixona pela mortal Psiquê. Afrodite como a sogra enciumada impõe várias tarefas a Psiquê. Em uma delas a manda para o inferno (Hades).

Nos relatos bíblicos, a história de Rute e Noemi apresenta uma relacionamento de amor e sacrifício entre nora e sogra. Rute abdica de tudo para seguir a sogra Noemi. Juntas reiniciariam uma nova vida.

A SOGRA HOJE

Atualmente, alguns trabalhos de psicologia procuram entender o relacionamento sogra versus nora trazendo a tona valores crenças e hábitos familiares.

É significativo notar que aos sogros sobram sempre comentários elogiosos: é um segundo pai, um amigo. Porque será?

Na literatura popular encontramos referencias interessantes sobre a palavra sogra: origens de termos como olho de sogra  (o doce); língua de sogra (o brinquedo); casa da sogra... é o que vai se tornar a casa de algumas no dia das mães.

Por quê?

A SOGRA é a mãe do marido ou da esposa é ou vai ser avó e... é ou já foi NORA.

Zezé Bueno (68 anos)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Dias das Mães


Existem vários tipos de mães. Temos aquelas que nos carregam por vários meses em seus ventres, nos amamentam, cuidam de nós mesmo nos dando bronca, ao mesmo passo que nos afagam, nos fazem sorrir e sentir protegidos. Há também aquelas mães que surgem em nossas vidas quando não temos mais ninguém, nos adotando em seu seio, nos aproximando de seus corações e nos abraçando com uma nova família.

Fonte: The Id Project
Com o passar dos anos as nossas queridas mães acompanham a nossa jornada - mesmo que de longe - torcendo para que tudo dê certo no nosso caminho para independência. E sempre que tropeçarmos, sabemos que mesmo depois dos trinta encontraremos um colo quentinho para curar as nossas mágoas e nos erguer para reencarar a vida. Mas eu encontrei um tipo de mãe que jamais ousei imaginar, mas que sempre estavam ali do meu lado: a mãe dos outros.

Não estou me referindo às mães de amigos do coração, mas sim todas aquelas outras que cruzam conosco.  Sou mais novo que os caçulas delas. Não temos laços de sangue. Sequer conheço suas famílias, mas a cada aula, a cada passo dentro do projeto, eu aprendo um pouco mais: aprendo a ser o melhor filho metafórico que eu poderia proporcionar a elas.

Algumas me dão broncas. Às vezes sou eu que dou bronca nelas. Rimos e nos emocionamos juntos. Ao final de cada dia apago as luzes da nossa sala com um sorriso estampado no rosto.

Talvez elas não saibam, mas sou um filho delas. Um filho de muitas mães, cada qual com a sua origem, credo, passado, dúvidas e certezas. Sou aquele caçula espevitado com muitos irmãos. Sou o professor que ensina e que sempre aprende. Sou apenas um filho que adora a sua mãe, mesmo que ela não seja apenas minha.

Que a vida de vocês seja cheia de felicidade, amor e carinho, mães minhas - mães de todos.

Prof. Fábio Sousa (30 anos)